"E sucedeu que, quando ficou estabelecido o reino de Roboão, e havendo o rei se tornado forte, ele deixou a lei do
Senhor, e com ele todo o Israel" (v. I).
A maioria dos bebês, quando a sua musculatura começa a amadurecer, engatinha. O próximo passo é tentar se levantar, depois, dar os primeiros passos. Com eles, vêm os primeiros tombos e sustos. Quando o meu filho mais velho engatinhou, levantou-se, apoiado em uma cadeira que tombou para trás. O menino chorou como nunca e nós os pais quase desmaiamos de susto e preocupação.
O sucesso traz perigos semelhantes. Assim como um bebê não percebe os perigos de dar um passo a mais sem saber caminhar, é o sucesso na vida do ser humano.
Roboão deveria ter ouvido as histórias acerca de seu avô Davi, o "homem segundo o coração de Deus". De como, quando deixou de ouvir a voz de Deus e guiou-se pelo seu próprio entendimento, Davi caiu. Isso demonstra que nós não possuímos qualquer poder em nós mesmos. Precisamos depender inteiramente de Deus para não errarmos. E então a glória não é nossa; é de Deus.
Como seres humanos falhos, gostamos do sucesso, do aplauso.
Mas como crentes em Cristo Jesus, não podemos cair no erro de buscar a fama ou qualquer outro sentimento que usurpe de Deus a glória. Quando Roboão sentiu-se forte, esqueceu-se de Deus, e com ele todo o seu povo. Quem o havia escolhido como rei? Quem o capacitou? O povo a quem governava era propriedade exclusiva de quem? No entanto, Roboão esqueceu-se de Deus.
O perigo do sucesso é esquecer que somos limitados e de- pendemos de um Deus infinitamente maior do que nós, capaz de "fazer muito mais do que pedimos e pensamos" (Ef 3.20). O sucesso é passageiro. Vale muito mais manter-se fiel ao Pai da eternidade.
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