"E agora foste servido abençoar a casa do teu servo, para que permaneça para sempre diante de ti; porque tu, Senhor, a abençoaste, ficará abençoada para sempre" (v.27).
Ao abrir a porta, percebi a presença de uma visita inesperada. sem hora marcada ou encontro previamente agendado. A borboleta foi invadindo meu mundo com graça. Fazia muito tempo que não avistava uma borboleta, ou será que fazia tempo que não levantava meus olhos para contemplar seu vôo? Não sei. Mas ainda assim lá estava ela me seduzindo com a leveza de seu bater de asas, e me encantando com a beleza de suas cores.
Recordei de ter lido a respeito de pesquisadores que seduzem borboletas machos com réplicas de papelão pintado, maiores e mais sedutoras do que as fêmeas de sua espécie. A borboleta macho é atraída pelo pedaço de papelão, "perto dali, a borboleta fêmea, viva e real, abre e fecha suas asas em vão".
Dei asas ao meu pensamento e me indaguei acerca de quantas vezes tenho trocado as asas da presença de Deus, por substitutos de papelão. Quantas vezes somos seduzidos por imitações baratas da eternidade, falsificações daquilo que só experimentamos plenamente em Deus.
Enquanto isso, "perto dali, a borboleta fêmea, viva e real, abre e fecha suas asas". Será em vão? Para Davi, não; afinal Davi entendeu que a maior herança que poderia deixar para os seus era a bênção de estar e desfrutar da presença de Deus. A cada dia somos colocados diante de inúmeras alternativas, mas nenhuma delas é substituto para o que encontramos de maneira viva e real na presença de Deus.
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