sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Ruína Econômica - Ezequiel 27.25-36


"Os mercadores dentre os povos te dão vaias; tu te tornaste em grande espanto, e não mais existirás" (v. 36).
Na sua prosperidade, enquanto os negócios iam bem, os navios cheios de valiosas mercadorias singravam os mares e traziam lucro, o povo se esqueceu de Deus. Se não for acompanhada de crescimento espiritual, a prosperidade material deixará de ser bênção, como acreditavam os judeus, e se tomará em maldição.
Ao invés e ser aplaudido pelo seu caráter, pela sua fidelidade, Israel será vaiado, será motivo de motejo entre as nações. Os povos perguntarão: "Onde está aquele Deus de quem tu te gloriavas?".
No meu pastorado, conheci crentes que foram exemplos de dignidade, que honravam a Deus com o seu testemunho. Mas prosperaram. Prosperando, abandonaram a ética de Jesus. Corromperam-se. Envergonharam o evangelho. Ao invés de aplausos pela sua vida de decência e honestidade, passaram a ser uma vergonha para o evangelho. Conheci um deputado, crente presbiteriano, que era um homem íntegro, incorruptível. Governante algum tinha a ousadia de lhe oferecer propina para ganhar seu voto. Deixou a vida pública com a honra com que sempre viveu. Morreu sem se tomar um homem rico, mas a riqueza do seu caráter cristão foi seu maior tesouro, o maior legado que ele podia deixar para os seus descendentes.
Infelizmente, todos sabemos, nem sempre tem sido assim.
Quantas vezes ficamos envergonhados, somos vaiados, pelo procedimento desonesto de políticos que se dizem evangélicos. Eles devem ser alvo da nossa compaixão e das nossas orações porque, com certeza, vão dar contas a Deus.


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