Bondade, brandura infinita
Qual estrela mais brilhante
É como uma chama ardente
Invadindo dentro d'alma
Quebrantando corações penitentes
Mesmo conhecendo essa brandura
Jovens palmilham caminhos errantes
Praticando atos iníquos
Julgando estar seguros, nos braços da bondade,
Para usufruir da mocidade.
Essa vida é inegavelmente transitória
Ilude, camuflando o medo e a derrota
Sem deixar sentir dentro d'alma
O consolo da boa vontade,
Para espalhar amor e bondade.
Paciência... gesto nobre!
De quem deixa derramar do peito
A amargura e todo rancor
Para transformar um coração angustiado
Que sempre palpitou
Mas, se queres desfrutar a vida
Olhes unicamente para o Criador
Deixe de lado esse coração amargurado
Entregando-o ao Salvafor.
Venha, Senhor, salvar esse transgressor.
Autor: Elizeu Souza Resende